UM ESTUDO SOBRE O DESTINO DO LIXO NA CIDADE DE
SÃO GONÇALO – RJ
PETITO, Jaqueline T; BRANCAGLION, Matheus de O; ALMEIDA, João Victor de;
SOUZA, Renan L S; VILLELA JÚNIOR, Marco Antônio.
Resumo
Em São Gonçalo, desde os anos
80, o lixo era apenas despejado no lixão de Itaoca, diretamente no solo, sem
nenhum cuidado ambiental, controle ou administração. Mas em 2003, após inúmeras
tentativas fracassadas de administração e controle, o governo decidiu passar a
responsabilidade à iniciativa privada. A empresa vencedora (S.A. Paulista) transformou
o lixão em um aterro controlado e tratou seus arredores. Agora, oito anos
depois, como foi estabelecido em 2003, um local foi designado para a construção
de um novo aterro em São Gonçalo para a desativação do aterro de Itaoca: o aterro
de Anaia. Além disso, o terreno e arredores do Aterro de Itaoca estão sendo
remediados ambientalmente, já que este fator é realmente importante, pois o
aterro está instalado na Área de Proteção Ambiental de Guapimirim. Entre os
principais malefícios ambientais, pode-se destacar o perigo de contaminação dos
corpos d’água subterrâneos (lençóis freáticos) e do rio Salgueiro pelo líquido
percolado, o chorume. Além de estar inserido em área com remanescentes de
vegetação ombrófila e mangues. O aterro de Itaoca causa além de impactos
ambientais, impactos sociais. Na época em que o aterro era apenas um lixão, os catadores,
marginalizados pela sociedade, tinham como fonte de sustento o lixão, separando
o lixo reciclável e o enviando-o às Usinas de Reciclagem. Porém, com o aterro
controlado, não há o que fazer com os cerca de 700 catadores do antigo
vazadouro que não podem mais exercer suas atividades, por motivos de segurança
e organização.
Palavras-chave:
aterro; lixo; São Gonçalo; Anaia.
Até 2014 eles querem colocar aterro Sanitário para acabar com os lixões agora imagino como ficara o sustento desses catadores?
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