AIDS em
São Gonçalo/RJ e uma visão no mundo
PETITO, Jaqueline T; VIEIRA, Lucas F; NASSER, José Vitor
T; GOMES, Matheus M; ESQUINCALHA, Ronan L; NUNES, Lucas.
Resumo
Organizações da
sociedade civil acusam as autoridades do Rio de Janeiro de negligência no
combate à AIDS. Em dezembro de 2010, o Fórum ONG/AIDS do Rio de Janeiro
protocolou, no Ministério Público, carta solicitando providências sobre a
situação da saúde pública no estado e a assistência aos portadores do HIV e aos
doentes de AIDS. Atualmente, apesar da taxa de incidência reduzir-se no estado
continua sendo um número muito alto na comparação com a média nacional. Dados do Ministério da Saúde apontam que o estado
do Rio de Janeiro ocupava, em 2009, o terceiro lugar em taxa de incidência de
casos, com uma média de 30 casos por 100 mil habitantes, o Rio também tem o
segundo maior coeficiente de mortes por AIDS, com média de 9,3 por 100 mil
habitantes. Ainda nos dias de hoje, as pessoas não se
previnem contra a AIDS, e isso acontece especialmente com as mulheres, só para se ter um parâmetro, nas mulheres, 94,9%
dos casos registrados em 2009 decorreram de relações heterossexuais com pessoas
infectadas pelo HIV. Dados da ONU mostram que a AIDS mantém
o padrão geral das doenças infecciosas, acomete os pobres e aqueles que têm
menos acesso à educação e à informação, portanto, uma doença da pobreza e do
subdesenvolvimento. Segundo os dados, o número de infectados chegou
a 33 milhões em 2008, somente na África Subsaariana, são mais de 22 milhões de
infectados (onde a pobreza e a educação são sérios problemas para a população),
ou 67% do total. A prevalência de adultos com AIDS entre a população da região
também é alta: 5,2%. Atento a essa realidade mundial, o governo
brasileiro tem desenvolvido e fortalecido diversas ações para que a prevenção se torne um hábito na vida dos jovens.
Palavras-chave: AIDS, doença, Rio de Janeiro, óbito, HIV e São
Gonçalo.
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